tag:blogger.com,1999:blog-7601316409317995517.post226747151614897809..comments2023-10-26T04:48:44.819-07:00Comments on Na rede: Comunicação rápida, mas...Jornalistahttp://www.blogger.com/profile/16197881934657197887noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-7601316409317995517.post-77163996277562396692015-01-11T10:37:27.311-08:002015-01-11T10:37:27.311-08:00George Owel no seu famoso livros falava na chamada...George Owel no seu famoso livros falava na chamada novilíngua que cabe muito bem quando nos referimos as novas formação de comunicação em redes. É verdade que ela é “um grande instrumento renovador da comunicação” e está criando, sim, uma nova linguagem. Mas é importante chamar atenção para um aspecto ressaltado pela Ana, quando se refere à velocidade e como é difícil convencer. Mas, quando vemos hoje um grande número de publicidade que a mídia divulga me pergunto até que ponto ela não “convence”. Claro, que ela não convence através argumentos lógicos, mas pelo bombardeio de mensagens que envia para o receptor que acaba, inconsciente, quer queira, ou não, a mercadoria fetichizada mobilizador de desejos. Não se trata de ter uma visão maniqueísta sobre essa forma de comunicação. A linguagem criptográfica é antiga, mas nessa novilíngua de hoje não pode ser compreendida somente como um fenômeno linguístico, mas dentro de um contexto maior. Não podemos negar, por exemplo, que há algo muito estranho na comunicação entre as pessoas. Se o convencimento só ocorre pelo diálogo, como reforça Ana, concordo perfeitamente com ela. No entanto, percebo que as pessoas cada vez mais dialogam menos. O diálogo crítico, nem se fala. A comunicação está, sim, não só cada vez mais superficial e a moda zap se manifesta em todos os recantos, como nas escolas, nas instituições e tantos outros lugares mais informais. Se a informação é sempre superficial e sujeita à mil interpretações (como dizia Saint Exupery no seu “Pequeno Principe”) imagine a comunicação eletrônica. O discurso complexo, que deveria se dá nas instâncias educativas e culturais está desaparecendo. Os alunos de hoje possuem um estoque de palavras reduzidíssimo, com frase curtas e desconexas. Sabe por quê? Porque estão saturados de imagens e, também, porque não leem mais. Passam horas e horas diante da telinha do computador, preocupados com as intrigas e boatos, numa “intimidade falsa”. A “comunicação é fragmentada” porque a sociedade está cada vez mais fragmentada. O discurso crítico, onde se dizia coisa com coisa, está em franco colapso na sociedade consumista e egoísta em que vivemos, onde o importante é “faturar”, “consumir” de forma hedonista. É isso que o capitalismo quer: formar indivíduos idiotizados nessa nova semiótica da barbárie liberal.Anonymousnoreply@blogger.com