A síndrome de
Heróstrato
O termo foi criado por Albert Borowitz, da Universidade
norte-americana de Kent, como subtítulo de seu livro Terrorism for self-glorification. Heróstrato foi o grego que
queimou o templo de Diana, em Éfeso, cerca de 2.500 anos atrás, para que o
mundo se lembrasse dele pela destruição que provocou.
Parece que esse piloto que derrubou o avião alemão era
portador dessa síndrome, que reúne, numa só visão doentia, política e
sofrimento pessoal.
Dilma e seus
ministros
A presidente colocou um petista clássico no Ministério da
Educação, mesmo tendo que engolir críticas duras que ele lhe fizera duas
semanas antes. Talvez com isso consiga reaglutinar um setor tradicional do
petismo, ultimamente muito combalido. Talvez que sua “pátria educadora” consiga
uma nova imagem. Mas vai ser difícil, principalmente porque, para substituir o
ministro da comunicação social (escrever a verdade num governo de mentirosos é
pecado mortal) um sociólogo pós graduado em engenharia de produção, cuja maior
qualificação para o cargo é ter sido tesoureiro da campanha. Janine e Edinho já
começam devendo...
Já o ministro do Planejamento, ao discutir reajustes
salariais pedidos por funcionários, disse-lhes que “a sociedade clama pela
redução da folha de pagamentos”. Seria melhor se dissesse a verdade, que o
dinheiro existente tem outras prioridades.
Inflação chegando
Desaparecem as moedas divisionárias. Dia destes um
comerciante me deu um desconto de três reais numa compra de vinte, apenas para
ficar com troco miúdo. Também descobri que uma rede de supermercados dá 5 pães
carecas para quem trocar 50 reais em moedas. O desaparecimento das moedas é o
sinal mais claro de sua perda de valor. Outro sinal me vem do correio
eletrônico: dos 20 a 30 e-mails promocionais diários, passei a receber quatro
ou cinco. O terceiro está no supermercado: a batata ultrapassa os 5 reais por
quilo e o pão, 10.
Será que essa política econômica baseada no consumo espera
que os preços revertam por simples pressão de mercado?
A dívida da federação
A redução da dívida dos Estados e Municípios com o governo
federal é o confronto da vez. É, mano: farinha pouca, meu pirão primeiro.
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